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10
fev

Foco

Essa é uma palavra pequena, não precisamos nem abrir muito a boca para pronunciá-la, fazemos até um biquinho ao falar e está cada vez mais comum ouvirmos, diria até que está na moda, porém, você sabe realmente o que significa? Se eu perguntar agora qual é o seu foco nesse momento? O que você me responderia?

Se você tem essa resposta, fique feliz, pois, a grande maioria das pessoas, perde o foco apenas em pensar, qual seria a resposta mais adequada a essa pergunta.

Estamos vivendo na era da informação, da automação, da velocidade, “tudo deve ser para ontem”, já foi, agora “tudo deve ser para semana passada”, estamos sempre perdendo a hora, sempre correndo, o pior é que nem sempre sabemos para onde, as vezes, uso exemplo do cachorro, que corre atrás do próprio rabo, é difícil de pegar e quando consegue e morde, sente toda a dor e se fosse possível perguntar ao cachorro o por que ele está correndo, ele provavelmente diria, não sei. E você sabe o porquê corre tanto?

O mundo está muito rápido e sabe onde instalamos uma armadilha, nem percebemos e acabamos caindo nela, preste atenção, imagine que conseguimos receber mil informações por segundo, normalmente reagimos a essas informações tentando dar atenção a todas as informações que nos chegam e quanto mais informações nós recebemos, mais difícil fica para prestarmos atenção adequada e com isso, nos fragmentamos em mil, para dar a atenção e por “FOCO” em cada uma dessas informações, porém, se você se divide em mil, qual é a força, a atenção e o foco, que um milésimo seu tem? A resposta é quase nada, para não dizer nenhuma.

Se você começar a prestar atenção a sua volta, perceberá que se não todas as pessoas, uma grande parte delas estão operando no automático, literalmente como um robô, se você não perceber, cuidado, pode ser que você esteja operando no automático também, passando pela semana exatamente como uma maquina, reagindo as situações automaticamente, sem pensar no por que das coisas, é impressionante perceber o como as pessoas estão perdendo a capacidade de pensar. Vitor Hugo, disse: “A água que não corre forma um pântano; A mente que não pensa, forma um tolo”.

O que podemos fazer para não armarmos essas armadilhas e pior ainda, não cairmos nelas? Uma das alternativas é ficarmos cientes de que, quanto mais fragmentados estivermos, mais frágeis e vulneráveis estaremos, sendo assim, a dica é concentre-se ao máximo em você, se fechando em sua totalidade, absorvendo e focando em uma coisa de cada vez, essa é uma tarefa mais fácil de dizer do que realmente fazer, porém, sem medo de errar, sabe qual é o maior sabotador que você irá enfrentar? Você mesmo, por mais estranho que possa parecer, nós somos os nossos maiores sabotadores, usamos de artimanhas, desculpas e justificativas para nos consolarmos em relação ao não comprometimento para atingir os nossos objetivos e procuramos ao máximo minimizar as nossas frustrações e quanto mais baixa for a sua resistência às frustrações, maior será o seu sabotador, e mais apaixonado pelas desculpas.

Aqui estão colocadas apenas algumas ideias para que você exercite o dom de pensar, mesmo que ao final de seu pensamento você discorde de tudo o que leu, o objetivo foi alcançado que fazer você pensar e sair pelo menos por alguns instantes do automático.

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