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27
jan

Equilíbrio Emocional

Equilíbrio Emocional – Quando pensamos na palavra equilíbrio, é bom entender que não se trata de ficar se equilibrando para não cair, semelhante a quem está com a labirintite atacada, por exemplo, que além da tontura, muitas vezes afeta o estômago, dor de cabeça e outros órgãos relacionados a esse desequilíbrio.

Equilíbrio

O equilíbrio ao qual estou me referindo, trata-se de estar completamente centrado, seguro, sem risco ou medo algum de cair nas armadilhas que o mundo, as pessoas e pior ainda, nós mesmos, armamos e acabamos caindo, nos desequilibrando. É tão rápido que quase não registramos. Enfim, quando percebemos, já foi, estamos lá novamente procurando um culpado. Quando eu me arrisco e digo para a pessoa, que não há culpados, existem apenas responsáveis e nesse caso especifico, apenas um responsável, ela própria.

Entendimento

Contudo, até ela entender o que realmente estou dizendo, ela se desequilibra mais um pouco. É visível e acabo fazendo isso conscientemente, tirando a parede onde ela estava escorada. Fatalmente ela quase cai, porém, ao perceber o que estou dizendo, ela nem precisa de ajuda para levantar e voltar a se equilibrar. Impressiona o como essa situação é comum de acontecer, com as pessoas de todos os níveis hierárquicos de uma empresa ou na vida pessoal. Assim sendo, cito empresas, pois o meu contato diário dentro da empresa vai desde o CEO a todos níveis de executivos e gestores.

Além disso, muitos deles não dão a atenção necessária que essa competência merece. Só se atentando, depois de uma gastrite, úlcera, refluxo, insônia. E sendo um pouco mais radical, mas verdadeiro, só vão se atentar depois do enfarto, do câncer.

Por esse motivo, talvez seja importante entender um pouco mais sobre essa competência. Aliás, disse um sábio num momento de inspiração: “Você jamais controlará o que chega até você, mas pode e deve controlar o como reage a essas coisas”.

Analogia do círculo

Assim, costumo usar a analogia do círculo, que você poderá fazer agora se assim desejar. Fique em pé, estenda seus braços o máximo que conseguir. Reto, paralelo ao ombro, vire sua mão para baixo, como se fosse desenhar um circulo, com os braços esticados. Apenas abaixe os dedos das mãos em direção ao chão e gire, formando um circulo imaginário, onde você é o ponto central, estando ainda com os braços esticados. Olhe na extremidade da mão direita, gire a cabeça e olhe na extremidade da mão esquerda.

Perceba tudo o que está ao seu alcance neste espaço, é responsabilidade sua, da sua mão para fora, já não lhe pertence, não é sua responsabilidade. É exatamente aí, onde começa o nosso desequilíbrio, quando nos sentimos responsáveis por situações, pessoas, fatos que não nos pertence e ao sentirmos essa responsabilidade. Nos movemos para fora do nosso círculo e perdemos o eixo central. Com isso, fatalmente nos desequilibramos. Se está um pouco confuso de entender, basta ficar um pouco atento no transito, nas empresas, nos lares, em todos os lugares podemos ter um exemplo.

Por exemplo

Então, assistindo ao jornal um dia desses, me deparei com a seguinte notícia.

Uma briga de trânsito, com uma mulher e um homem discutindo. A mulher em pé, fora do carro, e o homem sentado em seu carro. Tal discussão foi esquentando. Como sempre, uma pessoa filmando tudo no celular. De repente, num ímpeto, a mulher sai de seu circulo e pula dentro do carro do homem, pelo vidro, para tentar pegar a chave, invitando assim, a fuga do mesmo. Porém, ao perceber que a mulher pulou para dentro de seu carro, ele se assustou e arrancou com o veiculo, arrastando a mulher por dez metros, até ela cair. Além disso, ao perceber a queda da mulher, ele freou bruscamente e veio socorrer a mulher, que quebrou o ombro, além de outras fraturas e escoriações.

Ao serem entrevistados, os dois assumiram uma ação por impulso, completamente desequilibrados e fora de seus círculos. Após esfriar as cabeças e se centrarem novamente, perceberam o que poderia ter acontecido de grave com essa atitude impulsiva e descontrolada, mostrando total desequilíbrio emocional.

Portanto, cabe a cada um a responsabilidade de cuidar com um pouco mais de atenção dessa competência, manter-se equilibrado, num mundo cada vez mais desequilibrado. Esse é um verdadeiro desafio e você pode até perguntar, é fácil? A resposta é não, porém é possível, basta treinar, treinar e treinar. Faça isso e perceberá que não importa a situação, o importante é como você reage a ela.

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